PASSO DYATLOV
Trágico
acidente ou hostilidade alienígena?
A controversa
presença alienígena em nosso planeta não é recente. Relatos documentados às centenas
de milhares atestam o fenômeno. No artigo que segue vamos abordar um viés pouco
explorado dessa presença, trata-se de sua manifesta hostilidade para com nossa
gente. Dentre os casos que nos deixam sequelas, predominam as luzes agressivas.
Luzes que ora queimam a testemunha, ora perseguem-na sem motivo aparente, ora
tentam arrastá-la ou abduzi-la e ora atingem-na de tal modo e intensidade que o
resultado imediato é a morte. A tragédia do Ural do Norte em território russo,
até prova em contrário, enquadra-se nesse contexto.
A
JORNADA
Estamos em 2 de
fevereiro de 1959, cordilheira dos Urais, 61°45’1.35 N e 59°27’43.59, um grupo
de nove estudantes, duas mulheres e sete rapazes, que originalmente eram dez, graduandos
do UPI, Instituto Politécnico do Ural, sediado em Sverdlovsk, hoje
Ecaterimburgo, estão a meio caminho de uma longa e extenuante jornada de 3500
km. Partindo de Sverdlovsk, os estudantes deviam seguir rumo Norte acompanhando
a cordilheira até o monte Ortoten, contorná-lo e então regressar. Na tarde do
dia fatídico, prestes a alcançarem o objetivo, o mau tempo, a hora tardia e um
desvio de rota forçaram-nos a montar acampamento. O local escolhido por Igor
Dyatlov, seu líder, foi uma ravina em declive de aproximadamente 18º graus. Ali,
numa única barraca, iriam se acomodar: Igor Dyatlov, 22 anos,
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A. Kolevatov |
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L. Dubinina |
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Igor Dyatlov, o lider |
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Z. Kolmogorova |
Lyudmila Dubinina, 21 anos, Zinaida
Kolmogorova, 22 anos, Aleksandr Kolevatov, 25 anos, Yuri Doroshenko, 21 anos, Gueorgui
Krivonischenko, 24 anos, Rustem Slobodin, 23 anos, Nicolay Thibeaux-Brignollet,
25 anos, e Semion Aleksandr Zolotariov, 38 anos, o mais idoso, veterano de
guerra e condecorado. O décimo membro do grupo, Yuri Yudin, 22
anos, queixando-se de um sério incomodo lombar, desistiu da jornada na última
parada técnica, uma vila de lenhadores, para regressar a Sverdlovsk. Ao partir,
Yuri deixou com os parceiros sua carga útil, uns 40 quilos de roupas e
utensílios, e levou consigo um recado do líder, Igor Dyatlov, dando conta que mandaria
um telegrama não no dia 10, como previamente combinado, mas no dia 12, e
deveriam estar de volta no dia 14.
A
AMEAÇA
O anoitecer se
aproxima. A tenda já está armada, em seu interior estão cinco rapazes e duas
moças. O grupo se prepara para um desjejum e uma longa e gélida noite. Conforme
se deduziu das investigações, do inquérito, e de relatos dos participantes das
buscas e salvamento, dois deles estão fora da tenda: Nikolay
Thibeaux-Brignollet e Semion Aleksandr Zolotariov. O que faziam lá fora nunca
foi esclarecido, mas especula-se muito. Estariam os dois às voltas com algo estranho
que estivesse acontecendo de maneira a preocupá-los? Esta e uma dúzia de outras
questões vitais permanecem sem resposta.
Com seis décadas
e 20 mil quilômetros nos separando dos fatos, impossibilitados que estamos de
consultar o inquérito, nosso propósito se volta para as estranhas luzes
exaustivamente documentadas na região. Antes disso, porém, o que precisamos ver
com clareza, o que emerge da tragédia, é que num dado momento, alguma coisa de
natureza demoníaca se abateu sobre o grupo. Quanto a isso, não há o que
contestar. E seja o que for que aconteceu ali, aconteceu entre as 17h30 daquela
tarde até as 19h45 da noite. Naquele curto período de tempo, como evidenciado
nas investigações que se seguiram, numa extensão de 1,5 km de neve, que hoje
leva o nome de Passo Dyatlov, duas mulheres e sete rapazes, todos saudáveis e
atléticos, foram impiedosamente aniquilados, um a um, até que não restasse um
só deles com vida.
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G. Krivonischenko |
O dia 12 chegou em
Esverdlovsk e não houve telegrama. Uma vez que ligeiros atrasos eram esperados,
tanto pela dificuldade da caminhada, quanto por qualquer imprevisto sem maiores
complicações, não houve preocupação em demasia. Contudo, após o dia 14, o dia
15 e mais dois ou três dias sem qualquer sinal do grupo de Igor Dyatlov, deu-se
o alarme. Algo de mais grave bem poderia ter acontecido, a essa altura tornava-se
imperativo um contato com os estudantes. Familiares e
alguns amigos, entre eles Yuri Yudin, o que havia retornado, já externavam
preocupações. Além destes, Yuri Blinov, que havia liderado outro grupo nas
mesmas condições de Ygor e regressado antes, além de colegas do UPI, resolveram
cobrar uma ação das autoridades junto ao Comitê local do partido. No dia 19 de
fevereiro, portanto cinco dias de atraso após a data prevista de chegada do grupo,
o Coronel Gueorgui Ortyukov, da escola militar do UPI, e Evgueny Maslennikov,
mestre de esportes, com uma planta da rota prevista por Igor Dyatlov,
organizaram as buscas. Inicialmente, 70 pessoas foram cadastradas, instruídas e
deslocadas para Ivdel. Em 21 de fevereiro, já contando com um helicóptero,
fez-se um reconhecimento aéreo da área de buscas. Em 22 de fevereiro, seis
grupos estavam formados, com guias, cães treinados, civis experientes e um
agrupamento militar da região, chefiado pelo Capitão Chernyshov.
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O círculo rosa assinala uma grossa crosta de gelo onde só devia ter neve. |
Equipe de buscas junto à tenda no dia seguinte. Detalhes elaborados por Natalya Dyakonova. O retângulo azul indica a área da tenda. A linha em verde a rota de fuga dos estudantes, sem sucesso, porém. O círculo rosa é uma enigmática crosta de gelo onde só devia ter neve, pois a temperatura se mantinha sempre abaixo de zero.
"A tenda foi cortada por dentro com faca! Era
absolutamente óbvio que nem animais, nem outras pessoas se aproximaram da
tenda, ou seja, nada deste mundo se aproximou deles."
Comentário de Mikhail gerstein formando do UPI.
Comentário de Mikhail gerstein formando do UPI.
A TENDA
Em 24 de
fevereiro, um primeiro sinal positivo foi dado por caçadores da tribo mansi,
nativos da região, que em suas caçadas, vários dias antes, tinham passado pelos
restos de uma fogueira e de um possível acampamento. Um grupo sob o comando de
Boris Slobtsov, de helicóptero, foi investigar, não deu resultado. Contudo, as
buscas prosseguiam. Do Comitê Central do Partido, na voz de Nikita Kruschev,
partia uma ordem enfática: “Encontrem os
estudantes, o mais rápido que puderem”. Assim é que, no dia 26, nas encostas
do monte Kholat Syakhyl, para os mansi, “Montanha dos Mortos” Mikhail Sharavin,
um guia experiente avistou ao longe, de binóculo, algo sobre a neve que
lembrava uma tenda.
De imediato, Boris
Slobtsov e o guia, no início de esquis, em seguida a pé e com muita
dificuldade, alcançaram o local. Sharavin estava certo. A tenda, reconhecida
por Slobtsov, pois já a conhecia, estava estendida sobre a neve e parcialmente
soterrada. Uma face da tenda, que apontava para um bosque próximo, apresentava
enormes rasgos laterais. De uns vinte metros a partir da tenda, divisavam-se
pegadas na direção do bosque, ainda assim nenhum sinal dos estudantes. A cena
angustiante manteve os dois homens mudos e estáticos por um bom tempo. Quando
se sentiram refeitos, cometeram um erro básico, porém compreensível naquelas
circunstâncias. Com o propósito de comprovarem o achado, ambos retiraram da
tenda uma caixa com documentos, um frasco com álcool, o diário do grupo e três
câmeras fotográficas, tudo às pressas, pois uma nevasca se anunciava. Aquilo
não foi um procedimento técnico recomendado, que seria o de manter intato o
local até ser devidamente periciado, fotografado e documentado.
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R. Slobodin |
OS DOIS PRIMEIROS
Os dois primeiros corpos
encontrados foram identificados como sendo de Yuri Doroshenko e Gueorgui Krivonischenko.
Estavam descalços, parcialmente vestidos e quase soterrados sob grossa camada
de neve. Atrás do cedro, em alinhamento com a tenda, localizaram os restos de
uma fogueira. Marcas no tronco do cedro, até uma altura de 5 ou 5,5 metros, indicavam
claramente a tentativa de alguém em galgá-lo. Isto ficou evidente quando
depararam com fragmentos de pele humana e vestígios de sangue no tronco e nos galhos.
A providência imediata, apesar do abalo emocional da equipe, foi demarcarem um
perímetro de buscas a partir do rio Lozva, às margens do bosque, subindo a
ravina até a tenda De imediato, Boris
Slobtsov e o guia, no início de esquis, em seguida a pé e com muita
dificuldade, alcançaram o local. Sharavin estava certo. A tenda, reconhecida
por Slobtsov, pois já a conhecia, estava estendida sobre a neve e parcialmente
soterrada. Uma face da tenda, que apontava para um bosque próximo, apresentava
enormes rasgos laterais. De uns vinte metros a partir da tenda, divisavam-se
pegadas na direção do bosque, ainda assim nenhum sinal dos estudantes. A cena
angustiante manteve os dois homens mudos e estáticos por um bom tempo. Quando
se sentiram refeitos, cometeram um erro básico, porém compreensível naquelas
circunstâncias. Com o propósito de comprovarem o achado, ambos retiraram da
tenda uma caixa com documentos, um frasco com álcool, o diário do grupo e três
câmeras fotográficas, tudo às pressas, pois uma nevasca se anunciava. Aquilo
não foi um procedimento técnico recomendado, que seria o de manter intato o
local até ser devidamente periciado, fotografado e documentado.
Os corpos estavam espalhados por
uma extensão de aproximadamente 1500 metros, e apresentavam estranhos
ferimentos internos. Dois deles sem os olhos. Um deles com fratura craniana. Uma
das meninas sem a língua. Outra menina e um dos moços apresentavam fraturas de
várias vértebras sem qualquer ferimento externo. Todos eles apresentavam
estranhas queimaduras por radiação. Um deles, S. A. Zolotariov, tinha os órgãos
da caixa torácica embutidos no abdômen. Também este não apresentava qualquer ferimento
exterior que indicasse como sofreu o trauma torácico.
Nota: Na foto abaixo são visíveis
as marcas de queimaduras por irradiação nos rostos de Zina Kolmogorova e
Igor Dyatlov.
|
Nota: Optamos por não identificar todos os corpos nas ilustrações por não termos certeza de poder fazê-lo sem incorrer em erro.
Coube ao promotor V. I. Tempalov encontrar o terceiro corpo, logo identificado como sendo de Igor Dyatlov, líder do grupo. O corpo de Igor distava uns 300 metros do cedro em linha reta na direção da tenda. Nos dias seguintes, encontrariam outros dois. Os corpos de Zina Kolmogorova, o primeiro, e o de Rustem Slobodin, em cinco de março, o segundo. O corpo de Zina estava a 480 metros do cedro, também em linha reta e voltado para a tenda. Rustem Slobodin foi encontrado entre Igor e Zina, também ele voltado na direção da tenda. Cinco corpos encontrados. A tragédia se anunciava, mas faltavam quatro.
MAIS DOIS MESES DE BUSCAS...
Enquanto os cinco primeiros corpos eram
entregues aos cuidados da equipe técnica forense, as buscas prosseguiam. Dois
meses haviam de passar então, março e abril, sem qualquer resultado favorável.
Em 4 de maio, e grassas a laboriosa participação dos cães dos mansi, os quatro
últimos corpos foram encontrados. O quadro que até então apontava para o que
parecia ser um lamentável acidente, mudaria completamente de aspecto com o que
viria em seguida. Nikolay Thibeaux-Brignollet, Lyudimila Dubinina, Semyon
Zolotariov e Yuri Dorochenko não só foram encontrados em circunstâncias
estranhas, como apresentavam ferimentos internos que desafiavam uma explicação forense
plausível. Os quatros estavam soterrados sob grossa camada de gelo numa
depressão do terreno às margens do riacho Lozva. Dissemos, lá atrás, que os
estudantes foram mortos impiedosamente. Para os quatro últimos, foi mais que
isso, foram aniquilados com requintes de crueldade. Dois apresentavam
ferimentos internos, vértebras fraturadas, sem que fosse possível atinar com a
causa. Um deles, Lyudimila, teve a língua extirpada. Outros dois tiveram os
glóbulos oculares extirpados, e também estes não apresentavam ferimentos
externos. Outro, Semion Zolotariov, apresentava tal deformação interna na caixa
torácica, que apenas descrevê-la nos causa mal estar. Seus órgãos internos superiores
sofreram tamanha compressão, que desceram e se alojaram no abdômen.
ALGUMAS NOTAS COLHIDAS DO INQUÉRITO
· Seis participantes
do grupo morreram de hipotermia e três de ferimentos fatais;
·
Um dos
legistas, Boris Vozrozhdenny, afirmou que os ferimentos fatais dos três corpos
não poderiam ter sido causados por outro ser humano, “porque a força dos golpes foi muito grande e nenhum tecido mole foi
danificado”;
·
Não foram
encontrados sinais de outras pessoas próximas ou nos arredores;
·
A tenda
foi rasgada de dentro para fora pelos próprios estudantes;
·
Vestígios
na tenda mostravam que o grupo deixou o acampamento em razão de uma decisão
extremada e inquestionável: sair dali o quanto antes;
·
Testes
forenses de radiação mostraram altas doses de contaminação radioativa nas
roupas de algumas das vítimas.
Nota: Nossos estudos se apoiam no material que nos chega por diferentes meios da mídia. Nossa argumentação busca refutar conclusões apressadas e teorias esdrúxulas que ainda perduram sobre a tragédia.
Seis participantes morreram de hipotermia! Mas morreram de hipotermia porque estavam desprotegidos, e estavam desprotegidos porque se debatiam contra um inimigo desconhecido e brutal. b) Três deles sucumbiram de ferimentos fatais inexplicáveis! Mas, não seria porque estavam quase se safando do inimigo implacável, e por isso foram abatidos com extremo rigor? c) Não há como ignorar que a tenda rasgada de dentro pra fora, por onde se lançaram ravina abaixo em trajes sumários, uns descalços, outros calçando apenas meias, indica uma ação desesperadora diante de uma ameaça desconhecida. Também não há como ignorar que a ameaça ali permaneceu por duas horas ou mais, levando a cabo uma tarefa macabra, que ainda hoje permanece um mistério insondável.
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Fratura vertebral. |
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As circunstâncias em que os corpos foram encontrados, apontavam, inequivocamente, para uma desesperada luta pela vida até a última gota de sangue. |
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Fratura craniana. |
O veredicto final do inquérito, oficialmente encerrado em maio de 1959, foi arquivado sem responsabilizar ninguém “por ausência da (sic) parte culposa”. Contudo sugere a participação de uma “força desconhecida”, de proporção “sobre-humana”, envolvida na tragédia.
a)
A
teoria de uma avalanche não se sustenta porque, de conformidade com depoimentos
confiáveis, o grupo tinha farta experiência naquela modalidade de excursão; a
tenda tinha sido montada adequadamente, e a encosta não tinha a inclinação
suficiente (acima de 23º) para proporcionar uma avalanche de neve;
b)
Teste
de uma nova arma de guerra russa. Nada de mais estranho foi encontrado no local
que indicasse tal acidente;
c)
Queda
de um foguete russo que houvesse falhado e surpreendido os estudantes. Tal como
em b, nada indica isso, além do fato de que, a queda de um foguete ou mesmo de
um objeto celeste sobre o grupo, se tivesse causado mortes, o cenário seria
muito diferente do que ali foi encontrado. A verdade é que na cena da tragédia
não se encontrou nenhum indício de algo conhecido, algo que se pudesse associar
às mortes dos jovens universitários;
d)
Ataque
de um animal selvagem, é outra hipótese totalmente descartável. Tal como em c e
b, um suposto ataque de animais selvagens trucidando nove pessoas teria um
cenário muito diverso daquele com o qual se depararam as equipes de buscas. A
verdade é que o cenário da tragédia em nada fazia lembrar qualquer evento
familiar;
e)
Vladimyr
Korotaiov, um perito, e seu colega, Lev Ivanov, por apontarem as estranhas e
agressivas luzes como responsáveis pelo ocorrido, foram severamente admoestados
pelas autoridades superiores. Korotaiov afastou-se das investigações e recusou-se
a assinar o inquérito. Décadas depois, anos 1990, o inquérito seria
parcialmente revelado ao público por intervenção de Vladislav
Tuykov, então atuando como promotor em Sverdlovski, hoje Ecaterimburgo. Depois
disso, Lev Ivanov, magoado por não ter sido mais rigoroso na época ao
defender a tese das luzes agressivas, faria publicamente sua “mea-culpa”, mas deixaria
este mundo convencido de que estava certo.
A seguir, teorias
esdrúxulas que colecionam adeptos, mas não convencem:
1)
Presos fugitivos de presídios locais teriam entrado em conflito com os
estudantes;
2) Unidades policiais russas na caça
aos fugitivos, teriam aniquilado os estudantes por engano;
3) A KGB estaria por trás de tudo;
4) Espiões norte-americanos seriam os
responsáveis pelo massacre;
5)
Caçadores clandestinos entraram em luta corporal com os estudantes;
6)
Os participantes masculinos teriam digladiado entre si (sic) por um desentendimento
generalizado.
Enfim, para quem
gosta de conspirações, trotes, fantasias e leviandades, a internet é um prato
cheio. Confiram.
Ao lado, uma contribuição do cientista russo Vadim Chernobrov. É uma sugestiva planta elaborada por ele de outros acidentes fatais nas imediações do Passo Dyatlov. E a seguir relatos de luzes agressivas frequentemente documentadas por moradores locais, pelos nativos, por lenhadores e trabalhadores das minas na região.
RELATOS
Relato de V. Meshcheryakov, estudante do UPI.
“Às 6 horas e 55 minutos de ontem,
hora local, no leste-sudeste, a uma altura de 20 graus do horizonte apareceu
uma brilhante bola do tamanho do diâmetro aparente da lua”, — escreveu A. Kissel, vice-chefe
de comunicações da mina Vysokogorsky.
“Em 17 de fevereiro (...) eu
estava no posto. Naquele momento, do lado sul apareceu uma bola de tamanho
grande, envolta num grande círculo de nevoeiro branco. Ao se mover pelo céu, a
bola ora aumentava, ora diminuía o seu brilho. Ao se reduzir, a bola
desaparecia no nevoeiro branco, sendo que, através dessa neblina era visível apenas
o seu ponto luminoso. Este ponto, luzindo periodicamente, aumentava o seu brilho,
aumentando também de tamanho.”
Relato de A. Savkin, militar.
Em 31 de março, o grupo de voluntários viu
estranhos orbes laranjas pulsando no céu. “Aconteceu
bem cedo, enquanto ainda estava escuro.” Relatou Viktor Mescheryakov. “Eu estava de guarda, então gritei e acordei
os outros.”
Legendas:
Acima à esquerda, foto revelada numa das máquinas dos estudantes. Acredita-se
que seja um objeto seguindo-os. À direita, chapa 34 da máquina de
Krivonischenko, registra estranha luz que parece avançar sobre eles momentos
antes da fuga desesperada na direção do bosque. Abaixo à esquerda,
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Memorial no local da tragédia |
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Yuri Kuntsevictch e Aleksei Koskin |
Abaixo à esquerda: Yuri Kuntsevitch e Aleksei Koskin, engenheiros de minas, vivem obsecados por encontrar uma resposta plausível para a tragédia do Ural. Infelizmente, até os dias de hoje, praticamente 70 anos após aquele trágico acontecimento, não tiveram sucesso.
Nem eles, nem quaisquer outros pesquisadores ou estudiosos que se debruçaram sobre o assunto.
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Yuri Yudin |
Nota: Nosso reconhecimento às seguintes pessoas e sites: Natalya Dyakovona, artista plástica e jornalista russa. Pepe Chaves, site Via-Fanzine. Além destes, há que se registrar dezenas de textos, vídeos e documentários sobre este caso que nos chegam por diversos meios da mídia e exigiram de nós longas e extenuantes horas de estudos. Apesar de tudo, este caso permanece como um trágico enigma que, conforme todas as evidências, envolve as estranhas e agressivas luzes que frequentam com preocupante regularidade o Ural do Norte.
O quadro abaixo assinala alguns casos de contatos alienígenas dentre centenas, senão milhares de outros, onde um raio de luz, ou ainda, apenas um facho de luz provocou sequelas terríveis nos contatados, inclusive morte.
NOME CONTATADO
|
DATA
|
LOCAL
|
OCORRÊNCIA
|
IGNÁCIO DE SOUZA
|
13/08/67
|
GOIÁS
|
Raio de luz verde. Vítima faleceu meses após.
|
JOÃO PRESTES
|
16/02/46
|
ARAÇARIGUAMA
|
Raio de luz atingiu a vitima, que faleceu dias depois do acontecido.
|
OPERAÇÃO PRATO
|
SET E DEZ/77
|
PARÁ
|
Raio de luz que vinha de cima atingia as vitimas. Houve mortes.
|
ARLINDO G. DOS SANTOS
|
1971
|
TRÊS CORAÇÕES
|
Raio de luz atinge a vitima, que fica imobilizada e é abduzida.
|
TRAVIS WALTON
|
05/11/75
|
ARIZONA
|
Raio de luz verde-azulado atinge a vitima, que em seguida foi
abduzida.
|
SENTINELAS/FORTE ITAIPU
|
04/11/57
|
PRAIA GRANDE
|
Luz forte do DV atinge dois sentinelas, que sofrem graves queimaduras
|
TIAGO MACHADO
|
06/02/69
|
PIRASSUNUNGA
|
Raio de luz atinge vitima na perna, que fica imobilizado.
|
ANANNIAS F. SILVA
|
NOV/1994
|
MARANHÃO
|
Raio de luz atinge vitima, que sente muito mal.
|
MILTON C. OLIVEIRA
|
1987
|
MARANHÃO
|
Idem, idem
|
SINVAL A. SILVA
|
2000
|
MARANHÃO
|
Idem, idem.
|
FRANCISCO D. DAMASCENO E JOÃO GREGÓRIO
|
ENTRE 2000 e 2002
|
CEARÁ
|
Vitima atingida por forte luminosidade, mas se escondeu.
|
PEDRO RUFINO
|
"
|
"
|
Raio de luz atinge vitima, ao ser perseguida por DV.
|
BENIGNO P. SOUZA
|
Palmeiras PI
|
Luz atinge vitima, que desmaia
|
|
JOSÉ B. LIMA
|
26/08/82
|
PIAUÍ
|
|
ABEL BORO
|
17/10/81
|
Forte raio de luz atinge vitima, que fica mal de saúde.
|
|
DIONISIO GENERALA
|
1981
|
Forte raio de luz atinge vitima, que logo após enlouquece e morre.
|
|
TURIBIO PEREIRA
|
2/10/68
|
LINS
|
Raio de luz atinge e paralisa a vitima.
|
JOSÉ S. MOURA
|
1992
|
MATÕES
|
Raio de luz atinge vitima, que se sente ser arrastada.
|
EDDIE D. WEBB
|
OUT. 1973
|
MISSOURI
|
Raio de luz cega temporariamente cega.
|
GREGORY WELLS
|
14/03/68
|
OHIO
|
Raio de luz atinge vitima, roupas pegam fogo.
|
RENÊ GILHAM
|
06/11/57
|
INDIANA
|
Raio de luz atinge vitima, que passa muito mal após o ocorrido.
|
STEPHEN MICHALAK
|
25/05/1967
|
CANADÁ
|
Raio de luz queima a vitima.
|
BRUNO FACCHINI
|
24/04/1950
|
ITÁLIA
|
Raio de luz paralisa vitima.
|
JOSÉ B. GONÇALVES
|
PARAÍBA
|
Raio de luz atinge e queima vitima.
|
Colaboração de Cecília Pescara
Este caso do Ural do Norte, Rússia, mundialmente conhecido, que redundou na morte dolorosa de 9 jovens universitários do UPI, Instituto Politécnico do Ural, tem todos os ingredientes do que se pode chamar de uma tragédia sem precedentes. Se de fato, as frequentes manifestações luminosas na região, conforme centenas de relatos, estão por trás disso, o fenômeno UFO é muito, muito mais sério do que pode supor, a vã ilusão da comunidade ufológica, de um contato amigável lá na frente. Debrucei-me sobre ele por meses e meses com a paciência de um monge tentando entender o que possa ter acontecido ali, inutilmente. Reta-me a consciência tranquila de ter feito o possível, dadas as circunstâncias de tempo e distância a nos separar dos fatos.
ResponderExcluirNelson Pescara
Este caso do Ural do Norte, Rússia, mundialmente conhecido, que redundou na morte dolorosa de 9 jovens universitários do UPI, Instituto Politécnico do Ural, tem todos os ingredientes do que se pode chamar de uma tragédia sem precedentes. Se de fato, as frequentes manifestações luminosas na região, conforme centenas de relatos, estão por trás disso, o fenômeno UFO é muito, muito mais sério do que pode supor a vã ilusão da comunidade ufológica, de um contato amigável lá na frente. Debrucei-me sobre ele por meses e meses com a paciência de um monge tentando entender o que possa ter acontecido ali, inutilmente. Resta-me a consciência tranquila de ter feito o possível, dadas as circunstâncias de tempo e distância a nos separar dos fatos.
ResponderExcluirNelson Pescara
Sempre muito conhecimento, é bom ter pessoas com tanto conteúdo dispostas a compartilhar, obrigado!
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